Setembro de 2017 - Sozinha no Porto, busco referências sobre restaurantes bons e baratos na cidade. E um blog português de viagens recomenda entre tantos, a Adega do Quim, para petiscos e bebidas. Na lista, iscas de fígado, moelas, essas coisinhas que tanta gente adora ou por elas tem asco.
A Adega do Quim fica bem do ladinho da linda Estação São Bento, no coração do Porto antigo. Depois de uma caminhada desde a Praça da Batalha, onde estava meu hotel, passando pela linda Igreja da Trindade, eis que ela me aparece, de repente. A fome me fazia, então, dar uma olhada ao redor à procura de algum lugarzinho simpático pra já entrar.
Surpresa - não havia feito nenhuma outra pesquisa na internet - a Adega, na verdade uma tasca bem simples, oferece boas opções de pratos para almoço e jantar, alguns bem baratos a menos de cinco euros. Tudo que de imediato me apeteceu já estava esgotado porque dificilmente armazenam ingredientes por falta de espaço e porque tudo que oferecem é comprado no dia, em feiras e mercados bem cedo. Os pratos, com o passar da hora, vão saindo do cardápio, deixando só água na boca de quem chegou mais tarde.
Pedi o Bacalhau à Braga, a única opção que restava com tal iguaria. Antes, subi as escadinhas da tasca para ver se a sala do piso superior estava mais agradável. Realmente estava, mesas com toalhas de tecido e grandes janelas para a Rua da Madeira. Os últimos clientes já pagavam a conta. Mas havia baldes para acolherem goteiras produzidas pelo ar condicionado. Preferi o pequeno espaço do térreo que tem apenas três mesas com toalhas de plástico. Sanduíches só são servidos no balcão para quem não se importa de comer com pouco conforto.
O bacalhau pedido não demorou a chegar pelas mãos da cozinheira que trazia não só o meu, mas também o dela. Devidamente paramentada, perguntou se poderia almoçar comigo. Concordei, achando certa graça no que acontecia. E passamos algum tempo conversando sobre... comida, é claro. Logo em seguida, vejo o garçom que me havia atendido de início, também pedir licença e sentar-se para almoçar com outro cliente.
Me senti entre amigos. E o bacalhau, com a tradicional cobertura de cebolas adocicadas, ficou ainda mais delicioso. Depois fui passear pelas vielas da Ribeira, anotando outros endereços que se mostravam bastante promissores pela visível alegria da clientela local e de fora com o serviço, a comida e o preço. Voltarei para experimentá-las. Depois eu conto para vocês. Precisamos de bem pouco dinheiro para ser feliz em Portugal.
A Adega do Quim fica bem do ladinho da linda Estação São Bento, no coração do Porto antigo. Depois de uma caminhada desde a Praça da Batalha, onde estava meu hotel, passando pela linda Igreja da Trindade, eis que ela me aparece, de repente. A fome me fazia, então, dar uma olhada ao redor à procura de algum lugarzinho simpático pra já entrar.
Surpresa - não havia feito nenhuma outra pesquisa na internet - a Adega, na verdade uma tasca bem simples, oferece boas opções de pratos para almoço e jantar, alguns bem baratos a menos de cinco euros. Tudo que de imediato me apeteceu já estava esgotado porque dificilmente armazenam ingredientes por falta de espaço e porque tudo que oferecem é comprado no dia, em feiras e mercados bem cedo. Os pratos, com o passar da hora, vão saindo do cardápio, deixando só água na boca de quem chegou mais tarde.
Pedi o Bacalhau à Braga, a única opção que restava com tal iguaria. Antes, subi as escadinhas da tasca para ver se a sala do piso superior estava mais agradável. Realmente estava, mesas com toalhas de tecido e grandes janelas para a Rua da Madeira. Os últimos clientes já pagavam a conta. Mas havia baldes para acolherem goteiras produzidas pelo ar condicionado. Preferi o pequeno espaço do térreo que tem apenas três mesas com toalhas de plástico. Sanduíches só são servidos no balcão para quem não se importa de comer com pouco conforto.
O bacalhau pedido não demorou a chegar pelas mãos da cozinheira que trazia não só o meu, mas também o dela. Devidamente paramentada, perguntou se poderia almoçar comigo. Concordei, achando certa graça no que acontecia. E passamos algum tempo conversando sobre... comida, é claro. Logo em seguida, vejo o garçom que me havia atendido de início, também pedir licença e sentar-se para almoçar com outro cliente.
Me senti entre amigos. E o bacalhau, com a tradicional cobertura de cebolas adocicadas, ficou ainda mais delicioso. Depois fui passear pelas vielas da Ribeira, anotando outros endereços que se mostravam bastante promissores pela visível alegria da clientela local e de fora com o serviço, a comida e o preço. Voltarei para experimentá-las. Depois eu conto para vocês. Precisamos de bem pouco dinheiro para ser feliz em Portugal.
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