Acorda-se um bagaço só e a única vontade é a de desaparecer de tudo e de todos por uns dias. Apagar. Mas aí, lembra-se que tem promessa feita com amigos queridos, não só no sábado, mas também no domingo. E promessa é coisa séria. Então, nada nos resta a não ser levantar e sacudir o corpo.
"Sacode o corpo menina" - dizia minha avó pra me tirar da pasmaceira. Sequer passava-lhe pela cabeça que, no futuro, a neta frequentaria muitas sessões de terapia, principalmente em grupo, que começavam exatamente assim: sacudindo-se o corpo. Só mandando embora a inércia que nos aniquila é que podemos pensar direito na vida.
E, a primeira providência é uma xícara bem grande café e um sanduíche reforçado porque lá vem um analgésico daqueles e/ou anti-inflamatório.O Kit perfeito para nos colocar em pé. Depois é só esperar o efeito, de preferência olhando para as orquídeas brancas e amarelas que acabaram de florir no seu jardim de verdade ou imaginário, se for o caso.
E foi assim que consegui cumprir a promessa para dois grupos de amigos queridos. Fazer um macarrão à carbonara no sábado. E uma bela macarronada, daquelas bem tradicionais, no domingo. O segredo de um prato é fazê-lo com o coração e os melhores ingredientes disponíveis. E aposto que vocês já perceberam que a maioria das pastas são feitas a partir do que se tem em casa. Foi assim que elas nasceram e continuam sendo feitas até hoje na Itália.
O carbonara nada mais é que toicinho (bacon para ser mais chique), alho,pimenta do reino, queijo ralado e ovos batidos cozidos no próprio calor da massa depois de escorrida a água. Na Inglaterra, meus amigos misturavam ao bacon já frito, um pouco de creme de leite. Há quem faça com presunto.
E, a primeira providência é uma xícara bem grande café e um sanduíche reforçado porque lá vem um analgésico daqueles e/ou anti-inflamatório.O Kit perfeito para nos colocar em pé. Depois é só esperar o efeito, de preferência olhando para as orquídeas brancas e amarelas que acabaram de florir no seu jardim de verdade ou imaginário, se for o caso.
E foi assim que consegui cumprir a promessa para dois grupos de amigos queridos. Fazer um macarrão à carbonara no sábado. E uma bela macarronada, daquelas bem tradicionais, no domingo. O segredo de um prato é fazê-lo com o coração e os melhores ingredientes disponíveis. E aposto que vocês já perceberam que a maioria das pastas são feitas a partir do que se tem em casa. Foi assim que elas nasceram e continuam sendo feitas até hoje na Itália.
O carbonara nada mais é que toicinho (bacon para ser mais chique), alho,pimenta do reino, queijo ralado e ovos batidos cozidos no próprio calor da massa depois de escorrida a água. Na Inglaterra, meus amigos misturavam ao bacon já frito, um pouco de creme de leite. Há quem faça com presunto.
O bacon deve ser frito numa frigideira bem quente apenas molhada de azeite. Tem que ficar no ponto crocante, mas não seco. Escolha um pedaço que tenha bastante carne e dispense a manta de gordura, mesmo se pouca. Frite o alho no próprio bacon quando ele estiver quase no ponto. Depois é só misturar o creme de leite e desligar o fogo antes de ferver. Deixe a mistura na própria vasilha que for servir o macarrão. Em outra, bata de três a quatro ovos inteiros, acrescente depois o queijo ralado. Pelo menos cem gramas para 500 gramas de pasta.
Cozido e escorrido, coloque o macarrão por cima dos ovos batidos com queijo e misture bem. Por último, o molho de bacon e creme de leite, pimenta do reino e sirva imediatamente. Só é bom bem quentinho. O melhor de se cozinha é a participação e a alegria dos amigos. O carbonara é o predileto da minha amiga Regina que, quando em Roma e Florença comigo, experimentou a pasta em pelo menos dez restaurantes diferentes. Cada um deles apresentava um toque especial, dado pelo chef da casa, segundo lembranças de infância.
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