sábado, abril 02, 2016

Noruega - Hellesylt, porta de entrada para o belo fiorde de Geiranger


Hellesylt é um pequeno e lindo porto, onde, quem vem de Âlesund, pode pegar a balsa (ferry-boat) para um passeio de uma hora pelo fiorde de Geiranger, considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. É um dos braços de outro fiorde maior, o Storfjord.

A vila pertence à comuna de Stranda, condado de Møre og Romsdal. Tem apenas 260 habitantes, mas se considerado os vales de seu entorno, esse número chega a 600. Situa-se no final do Sunnylvsfjord, outro braço Storfjorde. 

Hellesylt é encantadora com seu Grande Hotel, uma construção antiga de madeira, em pleno funcionamento, igreja, e pequenas casas coloridas. Bem na frente do hotel, tem uma lojinha de lembranças. Pode-se dar um passeio e fazer lindas fotos enquanto a balsa não aporta, o que acontece, no verão, a cada hora e meia.  Logo à direita, vê-se a ponte de pedra e uma cascata, cartão postal do lugar. Nas redondezas,  há mesas de piqueniques. A viagem pelo Geiranger é lindíssima, chega a ser indescritível, e pode-se almoçar a bordo. Mas convém deixar tudo reservado previamente.

Feitas as reservas, assim que se chega à mesa,  os pratos saem rapidamente. No menu, nada complicado, porém gostoso. Pedimos, arroz,salada e frango ao curry. O almoço a bordo garante maior tempo para os passeios, em terra, nas próximas paradas. Permite não se perder nada das paisagens que se descortinarão sempre com alguma novidade e que, provavelmente, serão lembradas para sempre.

Mas o bom mesmo é pernoitar em Hellesylt, antes de cair de amores para sempre pelo Geiranger. Uma das opções é o Grand Hotel porque fica bem ao lado da saída das balsas e pela sua arquitetura peculiar. Nem todas as críticas são totalmente positivas sobre este pequeno hotel de apenas 20 quartos. Mas pelo que se vê nas avaliações disponíveis na internet, a maioria é favorável, principalmente levando-se em conta a relação custos/benefícios.

Pode-se, do terraço do Grande Hotel, contemplar vistas espetaculares que descansam a alma e são um convite à meditação e viagens  interiores. Fiquei com vontade de ter um caderno de desenho à mão, mesmo consciente das minhas poucas habilidades nessa área. Fiz, então, o que sei fazer: registrei o que via e sentia.

Quem permanecer um ou dois dias, na pequena vila, pode alugar um barco e até se aventurar em pescarias. Bom mesmo são as longas caminhadas, sem esquecer a máquina fotográfica, uma garrafa
d´água e alguma fruta se a fome bater. Quero voltar.

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