Sempre no verão, Sarmede recebe artistas de todo o mundo para oficinas de ilustração de livros infantis. É a árvore plantada pelo tcheco Štěpán Zavřel rendendo frutos. Além desses cursos, acontece em Sarmede a Mostra Internacionale d' llustrazione per l'infanzia já, este ano, em sua trigésima terceira edição.
Štěpán Zavřel nasceu em 1932, em Praga, capital da antiga Tchecolosváquia, hoje República Tcheca. Em Praga, frequentou a Faculdade de Artes Cinematográficas, especializando-se em filmes de animação.
Em 1959, Zavřel deixou seu pais. Na verdade, empreendeu uma fuga rocambolesca que teve como primeira parada um campo de refugiados de Trieste. Estudo em Roma, esteve em várias cidades européias, incluindo Londres. Foi a Nova York, a convite do Metropolitam Museum. Retornou à Itália e se encantou com as colinas de Rugolo, apenas uma vila de Sarmede, cidadezinha de três mil habitantes da proíincia de Treviso, região do Veneto.
Em 1959, Zavřel deixou seu pais. Na verdade, empreendeu uma fuga rocambolesca que teve como primeira parada um campo de refugiados de Trieste. Estudo em Roma, esteve em várias cidades européias, incluindo Londres. Foi a Nova York, a convite do Metropolitam Museum. Retornou à Itália e se encantou com as colinas de Rugolo, apenas uma vila de Sarmede, cidadezinha de três mil habitantes da proíincia de Treviso, região do Veneto.
Ao escolher o pequeno vilarejo de Rugulo para ter uma casa aberta a visitantes, Zavřel colocou Sarmede no mapa mundial da ilustração de livros infantis. Em 1988, o artista organiza o seu primeiro curso de verão para ilustradores e dá início, assim, a história de uma escola com o suporte da prefeitura de Sarmede e do governo do Veneto. A escola atrai ilustradores do mundo inteiro, movimentando toda a comunidade.
Zavřel morreu em 1999, aos 67 anos, e está enterrado no cemitério ao lado da pequena igreja de Rugolo que teve a porta principal, em madeira, lindamente por ele pintada. Afrescos de ilustradores,que passaram nas últimas décadas por Sarmede, adornam parede de prédios comerciais e residenciais da cidadezinha para conchego dos seus moradores e encantamento de quem a visita.
Parte da mostra enfatiza didaticamente o processo criativo de um ilustrador convidado. Sempre muito particular, esse processo varia muito de artista para artista. "Para mim, ilustrar um livro é como rodar um filme", diz David Pintor (Espanha), o escolhido de 2013 para mostrar aos visitantes como nasce um livro ilustrado.
David explica que o trabaalho dele começa sempre com a leitura cuidadosa do texto dque começa sempre com a leitura cuidadosa do texto.
A partir dessa leitura aprofundada, equivalente a um estudo, são feitos esboços utilizando-se fotos, recortes de jornais e revistas, além de desenhos.
Montada a story-board, David começa a compor o ponto de vista de cada personagem e como a paisagem entrará na composição. Se aos poucos ou de uma vez.
David Pintor mereceu uma sala todinha da exposição e contou seu processo criativo como se fosse uma história em quadrinhos. Ou seja, criou uma história para contar como ilustra uma história.
Há, portanto, todo um processo criativo antes mesmo de começar as ilustrações propriamente ditas. E esse processo ficou bem bastante claro para os visitantes, inclusive para os pequenos leitores.
Ao final, o livro inteiro, em todo o seu esplendor podia ser manuseado e lido.
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