Março de 1979
Hospedados ali perto, resolvemos caminhar até o país de São Pedro, Atravessamos a Ponte do Castel d’Angelo e já estávamos na Praça, depois na Catedral de mármores rosados, esverdeados, a imponente nave, a Pieta de Michelangelo. O retrato da dor, mais que da dor, da piedade, da compaixão. A primeira grande emoção da viagem. Um soco no coração.
Eu e as colunas do Vaticano
No Museu do Vaticano, optamos pelo menor roteiro. A idéia era demorar mais na Capela Sistina, repleta de andaimes dos restauradores. Pensar que a restauração foi feita apenas com cotonetes umedecidos para retirar a fumaça de velas acumulada durante séculos...
O Zé é o da direita, nos degraus acima do grupo
Deixando os limites do Vaticano, mas ainda em seu entorno, outro retrato da máquina italiana de explorar turistas.Entramos num restaurante que oferecia menu completo a preço fixo. Contamos o dinheiro disponível em liras e tínhamos mais do que o suficiente. Mas quando nos apresentaram a conta, era o dobro do anunciado.
Como disseram que escolhemos o menu não promocional (o que não tínhamos como provar), resolvemos não fazer confusão e pagar o que nos pediam. Só que nos faltavam liras. Propusemos pagar em dólares. O que aceitaram de imediato só que com o câmbio muito desfavorável, claro que pro nosso lado.
Reclamamos. O garçom começou a fazer um escândalo. Depois de muito gritar *(eu sempre insistindo que ele falasse piano, pianíssimo) , aceitou fazer o câmbio certo. Na saída, me fez um saudação, bem debochada: Ciao beeeella!
Eu e o Coliseu
Passeamos muito por Roma. Pelas fontanas, piazzas, centro histórico. Mas não foi dessa vez que nos encontramos coma Fontana de Trevi. Como foi possível isso. A única explicação é que em Roma não tropeçamos no que pode ser o mais belo. Ele pode estar um pouco mais escondido. E essa a diferença de Roma em relação a outras cidades monumentais, onde tudo parece exposto.
Marinheiros de primeira viagem, não percebíamos, muitas vezes, nos mapas das cidades, o quanto estávamos perto do que procurávamos. Mas não nos faltariam oportunidade de nos encantar com Trevi em outras viagens. Muitas vezes de madrugada para evitar ondas nipônicas e suas máquinas disparando o tempo todo.
Hospedados ali perto, resolvemos caminhar até o país de São Pedro, Atravessamos a Ponte do Castel d’Angelo e já estávamos na Praça, depois na Catedral de mármores rosados, esverdeados, a imponente nave, a Pieta de Michelangelo. O retrato da dor, mais que da dor, da piedade, da compaixão. A primeira grande emoção da viagem. Um soco no coração.
Eu e as colunas do Vaticano
No Museu do Vaticano, optamos pelo menor roteiro. A idéia era demorar mais na Capela Sistina, repleta de andaimes dos restauradores. Pensar que a restauração foi feita apenas com cotonetes umedecidos para retirar a fumaça de velas acumulada durante séculos...
O Zé é o da direita, nos degraus acima do grupo
Deixando os limites do Vaticano, mas ainda em seu entorno, outro retrato da máquina italiana de explorar turistas.Entramos num restaurante que oferecia menu completo a preço fixo. Contamos o dinheiro disponível em liras e tínhamos mais do que o suficiente. Mas quando nos apresentaram a conta, era o dobro do anunciado.
Como disseram que escolhemos o menu não promocional (o que não tínhamos como provar), resolvemos não fazer confusão e pagar o que nos pediam. Só que nos faltavam liras. Propusemos pagar em dólares. O que aceitaram de imediato só que com o câmbio muito desfavorável, claro que pro nosso lado.
Reclamamos. O garçom começou a fazer um escândalo. Depois de muito gritar *(eu sempre insistindo que ele falasse piano, pianíssimo) , aceitou fazer o câmbio certo. Na saída, me fez um saudação, bem debochada: Ciao beeeella!
Eu e o Coliseu
Passeamos muito por Roma. Pelas fontanas, piazzas, centro histórico. Mas não foi dessa vez que nos encontramos coma Fontana de Trevi. Como foi possível isso. A única explicação é que em Roma não tropeçamos no que pode ser o mais belo. Ele pode estar um pouco mais escondido. E essa a diferença de Roma em relação a outras cidades monumentais, onde tudo parece exposto.
Marinheiros de primeira viagem, não percebíamos, muitas vezes, nos mapas das cidades, o quanto estávamos perto do que procurávamos. Mas não nos faltariam oportunidade de nos encantar com Trevi em outras viagens. Muitas vezes de madrugada para evitar ondas nipônicas e suas máquinas disparando o tempo todo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário