De Veneza fomos para Roma.
Em Roma descobri a origem do amarelo, do ocre, do rosa queimado, nas casas de minha infância em Ouro Fino. O sol da tarde fazia essas cores ficarem ainda mais acolhedoras.
Chegamos tarde da noite à estação de Termini. Pela primeira vez, na viagem, me senti insegura. O Zé foi procurar no escritório de turismo informações sobre hotéis e eu fiquei sozinha cuidando das malas. Em poucos minutos fui abordada por não sei quantos desocupados. Dei sorte de não ser roubada.
Quando o Zé chegou (o escritório estava fechado), entrei em pânico e fiz com que ele aceitasse a sugestão de um desses enganadores de turistas que nos indicou um pequeno hotel ali por perto.
Mal nos instalamos vimo que as paredes estavam úmidas, cheias de mofo. No outro dia descobrimos que o vigarista ficou com uma gorda parte do que nos foi cobrado. Ficamos sabendo, depois, que muitos amigos haviam caído neste mesmo logro. (Hoje só viajo com hotéis deviamente reservados. Mas se quem me lê prefere ainda viajar na sorte, pelo menos que chegue cedo em cidades desconhecidas.)
No outro dia, bem cedo, votamos à estação de Termini e no Escritório de Turismo nos indicaram um hotelzinho próximo ao Vaticano. Tudo muito limpo, arejado e amplo. Novamente felizes!
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