Texto escrito em 1990, com base em anotações feitas em uma pequena agenda de viagem, da qual resta apenas uns pedaços...Zé Romildo resolveu fazer um roteiro que me pareceu estranho quando saimos de Londres em direção ao continente. Direto para Amsterdam. Primeiro de trem até uma cidade portuária (Dover?). Depois pegamos um boat até Roterdam.
Antes do meio-dia já estávamos dentro do boat, que era inglês, não holandês. No início houve uma pequena confusão entre uma das garotas que orientavam a entrada dos passageiros e o Zé. Depois deu pra entender que era preciso carimbar nossos passaportes. Na hora de carimbá-los, o senhor que fazia o controle perguntou quanto de dinheiro o Zé, apenas ele, estava levando para entrar na Holanda. Ele respondeu two hundred e não thousand dollars.
Depois de transcrever essas notas, consultei o Google e me certifiquei que saimos da Inglaterra exatamente por Dover, cidade com maior porto inglês do Canal da Mancha.
Abismado com tão pouca quantia para uma viagem de turismo, o controlador pediu que o Zé mostrasse a passagem de volta porque só assim carimbava o passaporte. Zé viu, então que havia caído em mistake e se corrigiu: Y have two thousand dollars. E nem foi preciso mostrar a passagem. Ouviu, então, como resposta: I believe you e deu o viosto de entrada. Esses ingleses. Para mim, nada perguntaram...
Lembro-me que fiquei do lado de fora do quase navio vendo o cais se afastando. Aves marinhas voando baixo. Era tudo tão bonito, encantador, e eu olhava tanto as ondas indo e vindo que... acabei ficando zonza. Resolvi deixar de contemplar o mar em atendimento ao meu estômago.
No boat, a maioria dos passageiros era de jovens. Mas havia tambem um casal de meia idade que nos alertou para possíveis furtos de bagagem.O café do restaurante era péssimo. Nescafé fraco. Muitos aproveitavam os bancos confortáveis do barco para dormir. Resolvi perguntar as horas para uma garota mochileira. Sem titubear ela retirou da bagagem um enorme despertador, daqueles com campainha e tudo.
Chegamos a Roterdam no final da tarde, mas já estava escuro. Pegamos, imediatamente, como conexão, o trem que nos levaria a Amsterdam. E fomos conversando com um policial inglês que ia ao encontro da namorada. Ela o esperava em uma das estações antes de Amsterdam. Um longo beijo, cinematográfico, foi o que vimos pela janela.
Antes do meio-dia já estávamos dentro do boat, que era inglês, não holandês. No início houve uma pequena confusão entre uma das garotas que orientavam a entrada dos passageiros e o Zé. Depois deu pra entender que era preciso carimbar nossos passaportes. Na hora de carimbá-los, o senhor que fazia o controle perguntou quanto de dinheiro o Zé, apenas ele, estava levando para entrar na Holanda. Ele respondeu two hundred e não thousand dollars.
Depois de transcrever essas notas, consultei o Google e me certifiquei que saimos da Inglaterra exatamente por Dover, cidade com maior porto inglês do Canal da Mancha.
Abismado com tão pouca quantia para uma viagem de turismo, o controlador pediu que o Zé mostrasse a passagem de volta porque só assim carimbava o passaporte. Zé viu, então que havia caído em mistake e se corrigiu: Y have two thousand dollars. E nem foi preciso mostrar a passagem. Ouviu, então, como resposta: I believe you e deu o viosto de entrada. Esses ingleses. Para mim, nada perguntaram...
Lembro-me que fiquei do lado de fora do quase navio vendo o cais se afastando. Aves marinhas voando baixo. Era tudo tão bonito, encantador, e eu olhava tanto as ondas indo e vindo que... acabei ficando zonza. Resolvi deixar de contemplar o mar em atendimento ao meu estômago.
No boat, a maioria dos passageiros era de jovens. Mas havia tambem um casal de meia idade que nos alertou para possíveis furtos de bagagem.O café do restaurante era péssimo. Nescafé fraco. Muitos aproveitavam os bancos confortáveis do barco para dormir. Resolvi perguntar as horas para uma garota mochileira. Sem titubear ela retirou da bagagem um enorme despertador, daqueles com campainha e tudo.
Chegamos a Roterdam no final da tarde, mas já estava escuro. Pegamos, imediatamente, como conexão, o trem que nos levaria a Amsterdam. E fomos conversando com um policial inglês que ia ao encontro da namorada. Ela o esperava em uma das estações antes de Amsterdam. Um longo beijo, cinematográfico, foi o que vimos pela janela.
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