Passei um dia de muitos reencontros, neste sábado, na casa do meu primo Miltom, filho da tia Isolet, irmã mais nova de minha mãe. Os filhos lhe prepararam um almoço em comemoração aos seus 76 anos.
Tio Ângelo estava lá e fiquei feliz de vê-lo tão bem, coradinho e disposto. Vejam a foto ao lado, parece que tem 86 anos? Mostrei aos meus tios, os únicos que moram em Brasília, várias fotos antigas e muitas lembranças emergiram iluminadas de muitas saudades.
Pelo relato do tio Ângelo e do meu primo José Carlos, tenho agora certeza de que algumas das fotos que tirei em Francisco Sá, bairro rural de Ouro Fino, são mesmo do escritório de onde meu pai gerenciava a contabilidade dos Serras, então grandes proprietários de terras na região.
Estas fotos foram tiradas por mim em 08 de maio deste ano. No alto a sede administrativa da Fazenda Gironda, hoje propriedade de um dos herdeiros de Benedito Serra, patrão do meu pai no final da década de 40 e início da década de 50. Foi este emprego que permitiu aos meus pais se casarem no Natal de 1948, na Matriz, hoje Santuário São Francisco de Paula, de Ouro Fino.
Aqui mais detalhes da sede. A construção escura é uma tulha de guardar café depois de seco no terreiro bem ali nas imediações. O café colhido passava dias a secar, sendo rodado várias vezes por dia, por grandes rastelos, para que o sol alcançasse o grão inteiro.A tulha quando vazia era salão de bailes. Muita gente arrastou os pés e arrumou namorado ali.
É uma pena o casarão estar abandonado. Foi construida uma casa moderna, ao lado. Mas quem sabe , um dia, será restaurado. Poderia ser transformado em uma pousada rural.
Tenho quase certeza, pela descrição que me fizeram, que a casa ao fundo foi o primeiro lar dos meus pais e também o meu até ostrês anos. Tio Ângelo me contou que nas vésperas do casamento deles, foi com minha mãe até Francisco Sá, de trem, para dar uma limpeza geral na casa e arrumá-la bem linda para a chegada dos noivos.
Minha mãe, segundo ele, estava muito feliz e animada. Tinha completado 20 anos em setembro e achava, de verdade, que estava na hora de se casar. Jogaram água pela casa toda, deixando-a limpa e perfumada. Também arrumaram o quarto de casal com as peças mais lindas do enxoval.
Meu pai me contou, há muito tempo, bastante orgulhoso, que conseguiu arrumar a casa com todos os móveis necessários. No quarto: cama, mesinhas de cabeceiras, guarda-roupa e penteadeira, guarda-comida. Na sala, mesa e cadeiras. Nem esperou os presentes de casamento e comprou o básico para a cozinha. Também ficou feliz de encontrar em Ouro Fino, um bacião enorme de se tomar banho.
Fotos tiradas por mim em 08 de maio de 2009
Tio Ângelo estava lá e fiquei feliz de vê-lo tão bem, coradinho e disposto. Vejam a foto ao lado, parece que tem 86 anos? Mostrei aos meus tios, os únicos que moram em Brasília, várias fotos antigas e muitas lembranças emergiram iluminadas de muitas saudades.
Pelo relato do tio Ângelo e do meu primo José Carlos, tenho agora certeza de que algumas das fotos que tirei em Francisco Sá, bairro rural de Ouro Fino, são mesmo do escritório de onde meu pai gerenciava a contabilidade dos Serras, então grandes proprietários de terras na região.
Estas fotos foram tiradas por mim em 08 de maio deste ano. No alto a sede administrativa da Fazenda Gironda, hoje propriedade de um dos herdeiros de Benedito Serra, patrão do meu pai no final da década de 40 e início da década de 50. Foi este emprego que permitiu aos meus pais se casarem no Natal de 1948, na Matriz, hoje Santuário São Francisco de Paula, de Ouro Fino.
Aqui mais detalhes da sede. A construção escura é uma tulha de guardar café depois de seco no terreiro bem ali nas imediações. O café colhido passava dias a secar, sendo rodado várias vezes por dia, por grandes rastelos, para que o sol alcançasse o grão inteiro.A tulha quando vazia era salão de bailes. Muita gente arrastou os pés e arrumou namorado ali.
É uma pena o casarão estar abandonado. Foi construida uma casa moderna, ao lado. Mas quem sabe , um dia, será restaurado. Poderia ser transformado em uma pousada rural.
Tenho quase certeza, pela descrição que me fizeram, que a casa ao fundo foi o primeiro lar dos meus pais e também o meu até ostrês anos. Tio Ângelo me contou que nas vésperas do casamento deles, foi com minha mãe até Francisco Sá, de trem, para dar uma limpeza geral na casa e arrumá-la bem linda para a chegada dos noivos.
Minha mãe, segundo ele, estava muito feliz e animada. Tinha completado 20 anos em setembro e achava, de verdade, que estava na hora de se casar. Jogaram água pela casa toda, deixando-a limpa e perfumada. Também arrumaram o quarto de casal com as peças mais lindas do enxoval.
Meu pai me contou, há muito tempo, bastante orgulhoso, que conseguiu arrumar a casa com todos os móveis necessários. No quarto: cama, mesinhas de cabeceiras, guarda-roupa e penteadeira, guarda-comida. Na sala, mesa e cadeiras. Nem esperou os presentes de casamento e comprou o básico para a cozinha. Também ficou feliz de encontrar em Ouro Fino, um bacião enorme de se tomar banho.
Fotos tiradas por mim em 08 de maio de 2009
Que lindinho o tio Ângelo!
ResponderExcluirClara que bom que vc conseguiu resgatar esta parte do passado de seus pais, meus queridos tios...