Hoje meu pai completaria 86 anos. Faleceu em maio de 1993, há 16 anos. Na foto, foi tirada em 1978, não sei exatamente o mês, em primeiro plano está ele e minha prima Ângela. No meio, minha mãe; à esquerda, tia Santa Rigotto e, à direita, tio ângelo. Foi tirada no casamento da minha prima Marta que hoje, aposentada, vive em Natal (RN). Minha mãe já estava doente, mas nada indicava, então, que ela morreria meses depois, em novembro. Meu pai ficou viúvo aos 55 anos.
Bem que tentou se aproximar de outras mulheres, mas sempre recuou quando precisou dar um passo decisivo. Já perto de morrer, disse que não se casou de novo porque eu e minha irmã Vera, não deixamos . Não acredito que dependesse de nossa aprovação. Nunca nos apresentou alguém. Sabíamos dos casos quando nos contava.
Não se casou porque as mulheres que se apaixonavam por ele eram muito mais novas. Estas sim, dispostas a casar. Mas ele, ciumento demais, achava que não aguentaria o tranco, de uma mulher bem mais jovem ao lado. Tentou se interessa por outras, mais velhas. E estas, já viúvas ou separadas, com filhos criados, não queriam saber de casar ou ficar cuidando de um homem da mesma idade. Queriam se divertir, passear, ir ao cinema, dançar... E meu pai era um ser recluso que vivia pro trabalho e para a pintura, nos fins de semana.
Bem, não se casou, e morreu se lamentando da viuvez que o envelheceu precocemente e lhe arruinou a saúde. Não conseguiu encontrar outra igualzinha a minha mãe: que ficasse quietinha em casa enquanto ele pintava ou trabalhava nos fins de semanas. E só aparecia na sala com café quentinho, passado na hora e bolinhos de fubá fritos, polvilhados de açúcar e canela... Acima, meu pai e minha prima Glória Pellicano, em foto tirada também no casamento da Marta.
Bem que tentou se aproximar de outras mulheres, mas sempre recuou quando precisou dar um passo decisivo. Já perto de morrer, disse que não se casou de novo porque eu e minha irmã Vera, não deixamos . Não acredito que dependesse de nossa aprovação. Nunca nos apresentou alguém. Sabíamos dos casos quando nos contava.
Não se casou porque as mulheres que se apaixonavam por ele eram muito mais novas. Estas sim, dispostas a casar. Mas ele, ciumento demais, achava que não aguentaria o tranco, de uma mulher bem mais jovem ao lado. Tentou se interessa por outras, mais velhas. E estas, já viúvas ou separadas, com filhos criados, não queriam saber de casar ou ficar cuidando de um homem da mesma idade. Queriam se divertir, passear, ir ao cinema, dançar... E meu pai era um ser recluso que vivia pro trabalho e para a pintura, nos fins de semana.
Bem, não se casou, e morreu se lamentando da viuvez que o envelheceu precocemente e lhe arruinou a saúde. Não conseguiu encontrar outra igualzinha a minha mãe: que ficasse quietinha em casa enquanto ele pintava ou trabalhava nos fins de semanas. E só aparecia na sala com café quentinho, passado na hora e bolinhos de fubá fritos, polvilhados de açúcar e canela... Acima, meu pai e minha prima Glória Pellicano, em foto tirada também no casamento da Marta.
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