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Um dia vi que precisava urgente começar a escrever também por mim e para mim e descubro que é um jeito de escrever por e para muita gente. O jornalismo diário aplacou esta minha necessidade visceral de escrever todos os dias. Se não escrevo parece que não dormi, nem comi. Mas chega uma hora, que escrever em tempo real, sobre o que se passa começa a ser doloroso demais
O teatro e o palco, ilusoriamente, mudam. O cenário nos engana, a roupagem dos personagens também. Intrigas, crueldades , boas e más intenções são as mesmas desde que o mundo é mundo.
Contar a minha história e das pessoas que me foram próximas é o jeito que encontrei de passar a limpo a minha vida e dizer que, apesar de tudo, valeu a pena!
Navego pelo que escrevo qual um barco, guiado pelas mesmas estrelas que deram o norte às nossas vidas. Nós passamos, mas nossas breves histórias ficarão, qual vaga-lumes iluminando a noite escura. Nossas existências não são mais que rasgos de luz, as vezes mais, às vezes menos duradouros, neste planeta.
O tempo passa, arrasa templos, palácios mas, no deserto, do que foi um dia, a maior cidade de um império, restam solenes ao sol de todos os dias, uma duas, três ou mais colunas que nos dá o passado de presentes. Inteiras ou pela metade, erguidas ou dormindo na areia, testemunhas silenciosas do que existiu e existirá sempre sem depender de nós. Nossas histórias, nossas colunas não completamente soterradas.
Um dia vi que precisava urgente começar a escrever também por mim e para mim e descubro que é um jeito de escrever por e para muita gente. O jornalismo diário aplacou esta minha necessidade visceral de escrever todos os dias. Se não escrevo parece que não dormi, nem comi. Mas chega uma hora, que escrever em tempo real, sobre o que se passa começa a ser doloroso demais
O teatro e o palco, ilusoriamente, mudam. O cenário nos engana, a roupagem dos personagens também. Intrigas, crueldades , boas e más intenções são as mesmas desde que o mundo é mundo.
Contar a minha história e das pessoas que me foram próximas é o jeito que encontrei de passar a limpo a minha vida e dizer que, apesar de tudo, valeu a pena!
Navego pelo que escrevo qual um barco, guiado pelas mesmas estrelas que deram o norte às nossas vidas. Nós passamos, mas nossas breves histórias ficarão, qual vaga-lumes iluminando a noite escura. Nossas existências não são mais que rasgos de luz, as vezes mais, às vezes menos duradouros, neste planeta.
O tempo passa, arrasa templos, palácios mas, no deserto, do que foi um dia, a maior cidade de um império, restam solenes ao sol de todos os dias, uma duas, três ou mais colunas que nos dá o passado de presentes. Inteiras ou pela metade, erguidas ou dormindo na areia, testemunhas silenciosas do que existiu e existirá sempre sem depender de nós. Nossas histórias, nossas colunas não completamente soterradas.
Seu texto me faz lembrar do soneto ozymandias. Belas palavras!!
ResponderExcluirObrigada. Gostaria de saber quem é você.
ResponderExcluirA história sempre acaba resistindo aos homens.
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