terça-feira, agosto 18, 2009

Ouro Fino (MG) - O belo não escolhe lugar pra ser visto...

Os cenários mais lindos que envolvem Ouro Fino descortinam-se de um lugar que visito sempre que venho à cidade: o cemitério... Tenho um poema de juventude que diz: As montanhas azuis que vês ao longe, só são azuis porque estão longe... A visão do paraíso da minha infãncia eu tinha quando visitava o cemitério com minha Vó Ina, que não esquecia de seus amados mortos: o marido Giuseppe, a primeira neta, Neusa, e o filho Ido Pellicano.

Subíamos o morro da Igreja Matriz e depois pegavávamos a direção do Alto. Depois de assistir minha avó velar o sono eterno de seus amados, acompanhava-a para o dedo de prosa e o café ralo com a irmã Antônia e alguns dos sobrinhos, que moravam ali perto. Nunca me esqueci desse ritual amoroso. Minha avó sempre chegava com um agrado gostoso para todos.

No domingo, 16, logo que acordei pensei que poderia levar algumas das flores do concerto da Isabel e da Ana Cecília para o túmulo dos meus parentes. Estava tomando café e minha prima Glória teve a mesma idéia e lá fomos.
O São José esculpido em mármore muito branco que a adorna o túmulo faz doer meu coração de tão lindo. Pena eu não saber quem fez a escolha da imagem, nem o nome do artista que a fêz.
Estávamos ali quando vi chegar o Tony, filho da minha prima Marilis Favilla, que se foi desta vida tão cedo. Nos abraçamos e ele me disse:"Vim contar pra minha mãe do concerto de ontem da Isabel".
-clique nas imagens se quiser ampliá-las -

3 comentários:

  1. Clara, sabe que meu pai ia estudar no cemitério. Ele dizia que era o melhor lugar. além do silência, a bela paisagem.
    V.notou os pés de ipê floridos?
    Maravilha!

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  2. Clara minha querida, eu também nunca deixo de visitar os túmulos dos meus quando vou ai.
    É um cemitério abençoado e calmo, mesmo.

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